WhatsApp

Observatório do Sindienergia-RS

Renove os hábitos, renove as energias

Empresas gaúchas têm destaque no Brazil Windpower 2023

O potencial das energias renováveis do Rio Grande do Sul será apresentado no evento Brazil Windpower 2023, que ocorre de 12 a 14 de setembro, em São Paulo. O Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do RS (Sindienergia-RS), Portos-RS e o Governo gaúcho terão um estande de 60 metros quadrados, onde empresas poderão divulgar seus produtos e serviços.

O tema da edição deste ano do Brazil Windpower será “Política industrial verde e transição energética justa: o protagonismo brasileiro”. Há 13 anos, o Brazil Windpower vem mostrando o alto potencial de networking e difusão de conhecimento perante o mais alto escalão do setor eólico nacional e internacional. A edição de 2023 será ainda maior e trará como novidade um congresso dedicado ao offshore e novas tecnologias, como o hidrogênio verde.

“É o maior evento de energia eólica da América Latina de onshore, novas tecnologias, entrada de offshore e agora com o hidrogênio verde. As empresas associadas ao Sindienergia-RS vão poder participar com cotas. Haverá reuniões de negócios, divulgação de inovações e informações sobre o cenário nacional e global do setor”, afirmou o presidente do Sindienergia, Guilherme Sari.

De acordo com o diretor da Fonte Hídrica do Sindienergia-RS, Roberto Zuch, o Brazil Windpower é um dos principais eventos de geração de energia e reúne os principais players do setor. “Em todas as oportunidades em que participei, sempre fui positivamente surpreendido com novidades tecnológicas, lançamentos de aerogeradores cada vez maiores e informações atualizadas sobre a regulação do setor, além da oportunidade ímpar de fazer networking e reencontrar pessoalmente amigos de outras regiões do Brasil", destacou.

A Portos RS também reconhece a relevância do Windpower como um encontro estratégico para o setor de energias renováveis. “Esperamos ansiosamente pela edição de 2023 em setembro, onde poderemos ampliar nosso networking e apresentar os nossos potenciais, com objetivo de atrair negócios para a empresa. Estamos confiantes de que o evento proporcionará oportunidades valiosas de colaboração e intercâmbio, fortalecendo ainda mais nossa presença neste mercado e impulsionando o desenvolvimento sustentável”, salientou o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger.

Neste ano, como novidade, haverá um terceiro congresso, que ocorrerá paralelamente aos demais, e será exclusivo sobre offshore e hidrogênio verde. “Este novo congresso irá fomentar as discussões sobre o desenvolvimento das indústrias destes segmentos”, comentou a coordenadora do Conselho Socioambiental do Sindienergia-RS, Juliana Pretto.

Política industrial verde

A temática deste ano do evento, segundo Juliana Pretto, é de extrema relevância. “A criação de uma política industrial verde é fundamental para a efetiva decolagem do desenvolvimento de novas fontes de energia, como eólicas offshore e de tecnologias como hidrogênio verde, propiciando atração de investimentos para o Brasil e criação de demanda de energia no país”, argumentou.

Segundo ela, o potencial de recursos naturais já existe em abundância no Brasil. “Falta criar as condições para o efetivo investimento e desenvolvimento dessas novas tecnologias, por meio de uma política industrial adequada. Também é fundamental a discussão sobre uma transição energética justa, responsável e que busque a descarbonização dos processos”, defendeu.

O presidente do Sindienergia-RS, Guilherme Sari, salientou que o Brasil já vem em preparação para a transição energética, por estar fazendo geração de energia hídrica, eólica e solar, além das bioenergias. No entanto, para Sari, falta uma política mais clara para que ocorra a descarbonização industrial. “Temos tecnologia e conhecimentos, mas precisamos de regramentos e política interna. Não basta produzir energia renovável, é preciso também consumir”, disse.

“No hidrogênio verde, a grande discussão é a demanda. Para o Rio Grande do Sul, vemos boas oportunidades de atingir consumidores no Mercosul e no mercado brasileiro, com a possibilidade de uso no agronegócio, setor em que o Rio Grande do Sul, região sul, Sudeste e o Centro Oeste são muito fortes, e que podem demandar essa necessidade de hidrogênio", avaliou Sari.

 

Texto: Sindienergia-RS