Diretora do Sindienergia-RS é premiada pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul
Com base no conceito de que a engenharia é um elemento-chave para a aplicação de novas tecnologias que possibilitem transformações positivas para o planeta, a Láurea Engenheiro do Ano é concedida pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs) a profissionais que reflitam esse espírito da atividade. Na edição deste ano da distinção, a diretora de Operações da DGE e de Operações e Sustentabilidade do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Daniela Cardeal, foi escolhida como engenheira do ano na área privada.
A escolha dos indicados é feita pelo Comitê de Outorga da Láurea Engenheiro do Ano, composto pelo presidente e todos os ex-presidentes da Sergs, pelo presidente e ex-presidentes do Conselho Deliberativo e os sócios beneméritos. A decisão pelo nome da Engenheira Daniela foi unânime.
A cerimônia de premiação acontecerá no dia 10 de dezembro (na véspera da comemoração do dia do Engenheiro no Brasil), às 12h, na sede social da Sergs, na Avenida Coronel Marcos, 163, em Porto Alegre. Além de Daniela, serão destacados na ocasião Nanci Walter, como engenheira do ano na área pública, e Luis Roberto Ponte e Odilon Carpes Moraes, como homenageados especiais. No caso da dirigente do Sindienergia-RS, o presidente da Sergs, Walter Lídio Nunes, frisa que Daniela representa, com engajamento e interação com a sociedade, um dos segmentos mais relevantes para o mundo atualmente, que é o das energias renováveis.
Ele reforça que a premiação busca reconhecer pessoas que desenvolvem suas ações com liderança e empreendedorismo. Walter Lídio enfatiza ainda que a engenharia está correlacionada a diversos campos da economia e das ciências. “Hoje, vivemos tempos disruptivos, justamente pelo desenvolvimento tecnológico, e a engenharia é o fator que traz a ciência para a aplicação de fato”, comenta o presidente da Sergs.
Futuramente, Walter Lídio aposta na inserção cada vez maior da engenharia em temas como a Internet das Coisas, inteligência artificial, digitalização de processos, entre outros pontos. “A engenharia está dentro disso, o que muda é o perfil do profissional, tanto na sua formação, em termos de conhecimento, como na sua interação”, destaca.
Já o coordenador da Comissão Temática de Energia da Sergs, Ricardo Pigatto, salienta que todos os engenheiros que já foram laureados (o prêmio foi instituído em 1985 pela entidade, que por sua vez foi fundada há 91 anos) apresentaram um trabalho relevante para a sociedade. “Essa láurea é um presente para quem a recebe e certamente é por merecimento”, aponta Pigatto.
Para o dirigente, a engenharia prepara os profissionais para a administração das adversidades. “Ser engenheiro é mais ou menos como jogar xadrez, a gente tem que estar sempre pensando e planejando, no dia a dia estamos com um diagrama de causa e efeito na cabeça”, compara. Segundo Pigatto, a engenharia é a aplicação da física no cotidiano das pessoas. E assim, como o desenvolvimento de outras ciências, como a medicina e a odontologia, o coordenador da Comissão Temática de Energia da Sergs argumenta que o segmento começou a diversificar suas especialidades, mas mantendo a estruturação de um estudo lógico, racional e aplicação na prática.
Texto: Sindienergia-RS