Sindienergia-RS comemora 10 anos de atividades e o crescimento do setor de energia renovável no RS
Na ocasião, houve o lançamento do Observatório do Sindienergia-RS e a entrega do Prêmio Destaques Renováveis.
Os dez anos de atividades do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do RS (Sindienergia-RS) foram celebrados com confraternização e lançamento. A data reuniu associados, lideranças corporativas, autoridades políticas, representantes de agências de fomento, organizações não governamentais (ONGS), consulados e embaixadas em um jantar na Associação Leopoldina Juvenil, na quarta-feira à noite. Além de comemorar uma década em prol do crescimento das energias renováveis no Estado, o evento também foi uma oportunidade para lançar o Observatório do Sindienergia-RS e para fazer a entrega do Prêmio Destaques Renováveis para 35 homenageados. Atualmente, o sindicato tem 63 associados, como indústrias de energia renovável, empreendedores da construção civil e áreas correlatas ao setor.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do RS (Sindienergia-RS), Guilherme Sari, explicou que o Observatório do Sindienergia-RS será um banco inédito de dados do setor. “ Será uma fonte que contribuirá para a tomada de decisão sobre investimentos, busca de parceiros, ou o debate referente à cadeia de fontes renováveis, entre outras possibilidades”, detalhou. Temas como previsão, desenvolvimento e acompanhamento de regulamentações e estudos sobre o segmento, dados relativos às energias renováveis, reportagens, publicações, artigos e outras formas de promoção de conhecimento, que ficarão disponíveis para pesquisa e ampla utilização estarão entre as informações disponibilizadas. “A iniciativa surgiu da necessidade de atualizar as empresas do setor e a sociedade sobre o crescimento das renováveis, discutir em sociedade sobre as necessidades, orientações e ações é essencial para promover o bom uso das fontes disponíveis e o crescimento da indústria associada”, justificou o dirigente.
Sari ainda salientou que somente em geração eólica em lagoas – conhecida como “nearshore”, o RS é o Estado com maior potencial no Brasil. “Temos a Lagoa dos Patos, que é a maior da América Latina; a Lagoa Mirim, a segunda maior do Brasil; e a Lagoa Mangueira. Somente essas três têm a capacidade de 34 gigawatts de potência. No entanto, com 10 gigawatts, um número bem realista, o Estado se tornaria autossuficiente e ainda poderia exportar parte do que for produzido. Hoje, o Rio Grande do Sul tem 1.8 gigawatt instalado em terra”, elucidou.
O evento teve como mestre de cerimônias a diretora de Operações e Sustentabilidade do Sindicato, Daniela Cardeal, que também participou ativamente da recepção dos convidados. A gestora enfatizou que o setor de energias renováveis é inovador e naturalmente provoca os profissionais a obterem destaque no trabalho, características que motivaram a criação do prêmio e do observatório. “Existem profissionais que superam expectativas e criam modelos disruptivos que trazem benefícios para a sociedade e neste sentido a entidade lançou as duas novidades”, disse.
O Sindienergia-RS representa a cadeia econômica formada pela categoria industrial da geração de energia elétrica por fontes renováveis, bem como das empresas que integram a cadeia geradora, transmissora, armazenadora e comercializadora no RS. A atuação da entidade envolve energia eólica, solar, hídrica, bioenergias, maremotriz, híbridas, geotérmica e hidrogênio verde. Hoje, a entidade conta com 63 empresas associadas, um amplo crescimento nos últimos anos, em 2019, eram apenas sete. “Nossa ideia é realizarmos cada vez mais ações, não somente para valorizar os associados, mas para trazê-los para perto da gestão”, ressalta a diretora de Operações e Sustentabilidade do Sindicato, Daniela Cardeal.
Texto: Correio do Povo